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1.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(1): 49-57, jan.mar.2022. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1400098

ABSTRACT

Objetivo: A incidência das doenças alérgicas cresceu nas últimas décadas. Na tentativa de conter o aumento da alergia alimentar (AA) ao longo dos anos, estratégias de prevenção vêm sendo implementadas. Para promover um melhor entendimento dos dilemas que permeiam a introdução alimentar no primeiro ano de vida, esse artigo trata de uma revisão bibliográfica narrativa sobre a introdução dos alimentos complementares no primeiro ano de vida e possíveis associações com a prevenção primária da alergia alimentar. Fonte dos dados: Publicações relevantes foram pesquisadas nas bases de dados Cochrane Library, MEDLINE, PubMed, Guidelines International Network, National Guidelines Clearinghouse e revisadas recomendações do guia e do consenso nacional de alergia alimentar. Resultados: Estudos observacionais diversos e ensaios clínicos randomizados estão disponíveis, bem como recomendações publicadas por organizações científicas; no entanto, de qualidade variável. Foram consideradas as recomendações de diretrizes de prática clínica classificadas como de alta qualidade e publicações recentes ainda não categorizadas de forma sistemática em sua qualidade, mas internacionalmente reconhecidas como relevantes para a atenção primária. Conclusão: Até o momento, não há evidências consistentes de que a introdução precoce, antes dos 6 meses, dos alimentos alergênicos, contribua para a prevenção de alergia a alimentos na população geral.


Objective: The incidence of allergic diseases has increased in recent decades. In an attempt to contain the increase in food allergy (AA) over the years, prevention strategies have been implemented. To promote a better understanding of the dilemmas that permeate the introduction of food in the first year of life, this article deals with a narrative literature review on the introduction of complementary foods in the first year of life and possible associations with the primary prevention of food allergy. Data source: Relevant publications were searched in the Cochrane Library, MEDLINE, PubMed, Guidelines International Network, National Guidelines Clearinghouse, and revised recommendations from the national food allergy guide and consensus. Results: Several observational studies and randomized controlled trials are available, as well as recommendations. published by scientific organizations; however, of variable quality. Recommendations from clinical practice guidelines classified as high quality and recent publications not yet systematically categorized in their quality, but internationally recognized as relevant to primary care, were considered. Conclusion: To date, there is no consistent evidence that the early introduction, before 6 months, of allergenic foods contributes to the prevention of food allergy in the general population.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Food Hypersensitivity , Infant Food , Primary Health Care , Primary Prevention , Societies, Medical , Randomized Controlled Trials as Topic , Incidence , MEDLINE , Health Strategies , Guidelines as Topic , PubMed , Alkalies , Allergy and Immunology , Food , Hypersensitivity
2.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 5(4): 385-394, out.dez.2021. ilus
Article in English | LILACS | ID: biblio-1399793

ABSTRACT

Eosinophilic esophagitis (EoE) is a chronic inflammation in the esophageal mucosa driven by an antigen-mediated abnormal immune response with apparent increasing prevalence worldwide. Genetically predisposed individuals present with a dysfunctional esophageal barrier and an abnormal immune response mediated by Th2 and IgE against certain allergens. Consequently, esophageal lesions can cause dysmotility, fibrosis and loss of esophageal barrier function. Clinical manifestations are age-related and include symptoms of esophageal dysfunction. Diagnosis is established by specific histological features associated with the presence of at least 15 eosinophils per high-power field. Management of EoE includes control of allergic diseases with diet restrictions and/or pharmacological treatment with proton-pump inhibitors and corticosteroids, not completely effective and limited by possible side effects and impairment of quality of life. Although immunological mechanisms of EoE are still less clear than other allergic diseases, biologic trials indicate some promising perspectives for EoE management. The purpose of this review is to present the current evidence of biologic drugs as options for EoE treatment.


Esofagite eosinofílica (EOE) é uma inflamação crônica da mucosa esofágica com resposta imune antígeno-mediada anormal e com aparente aumento mundial na prevalência. Indivíduos geneticamente predispostos se apresentam com quadro de disfunção da barreira esofágica e uma resposta imune, mediada por TH2 e IGE, anormal contra certos alérgenos. Consequentemente, lesões esofágicas podem causar dismotilidade, fibrose e perda da função de barreira. O quadro clínico apresenta variação conforme idade e inclui sintomas de disfunção esofágica. O diagnóstico é estabelecido por achados histológicos específicos associados à presença de, ao menos, 15 eosinófilos por campo de alta potência. O manejo inclui controle do quadro alérgico com restrição dietética e/ou tratamento medicamentoso com bloqueadores da bomba de prótons e corticosteroides. São tratamentos sem completa efetividade, com efeitos colaterais e prejuízo na qualidade de vida. Ainda que os mecanismos imunológicos da EOE sejam menos claros que as demais doenças alérgicas, novos ensaios com imunobiológicos salientam uma perspectiva promissora de tratamento para a EOE. O objetivo desta revisão é apresentar as atuais evidências de uso de imunobiológicos como uma nova opção de terapêutica para a esofagite eosinofílica.


Subject(s)
Humans , Adrenal Cortex Hormones , Diet , Proton Pump Inhibitors , Eosinophilic Esophagitis , Antibodies, Monoclonal, Humanized , Omalizumab , Therapeutics , Biological Products , Fibrosis , Immunoglobulin E , Prevalence , Drug Therapy , Endoscopy , Esophageal Mucosa , Immunity , Inflammation , Antigens
3.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 4(3): 273-276, jul.set.2020. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1381992

ABSTRACT

A avaliação dos riscos e benefícios deve ser realizada para qualquer intervenção preventiva, diagnóstica ou terapêutica em Medicina. As vacinas, assim como qualquer imunobiológico, são consagradas pelas inúmeras vantagens inerentes à proteção da saúde, apesar dos potenciais riscos de eventos adversos que, na imensa maioria das vezes, são raros, leves e controláveis. O desenvolvimento de vacinas contra o novo SARS-CoV-2 representa um dos principais anseios da população mundial e representa extraordinário avanço da Ciência. Pacientes com histórico de alergias graves a algum componente das vacinas ou a uma dose prévia de alguma delas, devem ser avaliados com cautela pelo especialista para decidir se esta deverá ser contraindicada, aplicada com supervisão médica, ou se estará indicado protocolo de dessensibilização.


The assessment of risks and benefits must be carried out for any preventive, diagnostic, or therapeutic intervention in medicine. Vaccines, like any biologic, are recognized for the innumerable advantages in public health, despite the potential risks of adverse events that, in the vast majority of cases, are rare, mild, and controllable. The development of vaccines against the new SARSCoV- 2 represents one of the main wishes of the world population as well as an extraordinary advance in science. Patients with a history of severe allergies to any component of the vaccines or reaction to a previous dose of any of them should be carefully evaluated by the specialist to decide whether vaccination should be contraindicated or administered with medical supervision, or if a desensitization protocol will be indicated.


Subject(s)
Humans , COVID-19 Vaccines , COVID-19 Vaccines/adverse effects , COVID-19 , Population , Public Health , Risk , Protective Factors , Vaccine Development , BNT162 Vaccine , Hypersensitivity
4.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 3(2): 151-156, abr.jun.2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1381188

ABSTRACT

Objetivos: Investigar o papel do patch test na avaliação da sensibilização por alimentos e no diagnóstico de alergia alimentar em pacientes com dermatite atópica (DA) e comparar duas distintas apresentações do teste. Métodos: Esse estudo prospectivo envolveu 20 crianças (mediana de idade de 8,4 anos) com dermatite atópica moderada ou grave que foram submetidas ao teste cutâneo de hipersensibilidade tardia (patch test ) com alimentos frescos e extratos comerciais, seguidos de teste de provocação oral (TPO) nos casos de resultado positivo, no intuito de avaliar a correlação clínica. Resultados: Entre os 20 pacientes avaliados, somente 4 (20%) apresentaram resultados positivos para o patch test, com maior positividade para os extratos comerciais (3/4), em comparação aos alimentos in natura. Não se observou concordância dos resultados obtidos entre as duas apresentações comparadas. Do total de 7 TPO realizados, 4 foram positivos (soja e milho para um paciente e amendoim para outros dois), com piora das lesões da DA (valor preditivo positivo de 57%). Apenas uma criança apresentou efeito adverso mais significativo. Conclusões: Embora tenha sido encontrada baixa sensibilização aos alérgenos alimentares na população estudada e discordância entre os resultados dos patch tests com alimentos frescos e extratos comerciais, o teste mostrou-se seguro. Para uma melhor análise estatística, recomenda-se estudo em população maior.


Objective: To evaluate the use of patch testing in determining food sensitization and allergy in patients with atopic dermatitis (AD) and compare two distinct assays. Method: Twenty children (median age, 8.4 years) with moderate-to-severe AD were prospectively evaluated by atopy patch test with commercial extracts and fresh food allergens. Positive results were further investigated by oral food challenge (OFC). Results: Only 4/20 patients (20%) had positive patch results, mostly to commercial extracts (3/4) compared to fresh food. There was no agreement between the results of the two presentations tested. Four of seven OFCs were positive (one patient to soy and corn, two others to peanut), with worsening AD eczema (positive predictive value of 57%). One child had a more significant side effect. Conclusion: In spite of poor sensitization rates in the study population and no observed correlation between the two presentations tested, atopy patch testing was safe. Studies with a broader population are needed for better conclusions.


Subject(s)
Humans , Child, Preschool , Child , Adolescent , Dermatitis, Atopic , Food Hypersensitivity , Paper , Patch Tests , Allergens , Predictive Value of Tests , Prospective Studies , Diagnosis , Eczema , Food , in natura Foods , Methods
5.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 3(2): 168-176, abr.jun.2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1381223

ABSTRACT

Introdução: Dados relacionados à prevalência e incidência da anafilaxia são escassos, especialmente no Brasil. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico e características das reações em pacientes com diagnóstico de anafilaxia assistidos em um ambulatório especializado de alergia. Métodos: Análise de um registro de pacientes (maio/2017 a junho/2018) com diagnóstico de anafilaxia. Informações sobre idade, sexo, apresentação clínica, desencadeantes, conhecimento prévio do desencadeante, estudos diagnósticos realizados, antecedentes pessoais de atopia, tempo entre a exposição e a reação, ambiente onde ocorreu a reação, tratamento e gravidade foram analisados. Resultados: Do total de 150 pacientes (43 dias de vida a 67 anos), 52% eram homens e 66% tinham menos de 18 anos. As principais manifestações clínicas referidas foram as cutâneas e as respiratórias. O tempo entre a exposição ao desencadeante e a reação foi mais comumente menor de 10 minutos. A maioria dos pacientes teve anafilaxia em ambiente não hospitalar, porém, 78% foram tratados em ambiente hospitalar e 57% destes receberam adrenalina intramuscular (IM). Os desencadeantes foram confirmados em 78% dos casos, e os alimentos e as drogas foram os mais implicados. Os pacientes que apresentaram reações desencadeadas por alimentos eram mais jovens e relatavam mais frequentemente reações em menos de 10 minutos e em ambiente não hospitalar. Estes pacientes também relatavam mais frequentemente que conheciam previamente o desencadeante, apresentam antecedente pessoal de atopia e receberam tratamento com adrenalina intramuscular (IM). Dezesseis pacientes apresentaram reações graves, sendo mais frequentes nas mulheres e nos maiores de 18 anos. Conclusão: A anafilaxia por drogas ou por alimentos manifesta diferenças clínicas quanto à idade, ter antecedentes de atopia, local da reação e tempo para início da reação. A gravidade das reações anafiláticas associou-se à idade dos pacientes.


Introduction: Data on prevalence and incidence of anaphylaxis are scarce, especially in Brazil. Objective: To describe the epidemiological profile and characteristics of reactions in patients diagnosed with anaphylaxis seen at an allergy outpatient clinic. Methods: A patient registry of confirmed cases of anaphylaxis (from May 2017 to June 2018) was analyzed. Age, gender, clinical presentation, triggers, previous knowledge of the trigger, diagnostic studies, atopy background, time gap between exposure and reaction, place where the reaction occurred, treatment and severity were analyzed. Results: From a total of 150 patients (43 days to 67 years of age), 52% were men and 66% were under 18 years of age. The most frequent symptom categories were cutaneous and respiratory. The time gap between exposure to trigger and reaction was more commonly less than 10 minutes. Most of the patients had anaphylaxis in a non-hospital setting; however, 78% were treated in a hospital and 57% of them received intramuscular (IM) epinephrine. The triggers were identified in 78% of cases and predominantly consisted of food and drugs. Patients who had a food-triggered reaction were younger and more frequently reported reactions in less than 10 minutes and in non-hospital settings. These patients also more frequently reported previous knowledge of the trigger, had an atopy background and were treated with IM epinephrine. Sixteen patients had severe reactions, which were more frequent in women and in those over 18 years of age. Conclusion: Clinical manifestations of anaphylaxis triggered by drugs or food may vary depending on age, atopy background, place where the reaction occurs, and time gap before initiation of the reaction. The severity of anaphylactic reactions was associated with age of the patients.


Subject(s)
Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Food Hypersensitivity , Anaphylaxis , Patients , Signs and Symptoms , Therapeutics , Pharmaceutical Preparations , Epinephrine , Registries , Incidence , Retrospective Studies , Diagnosis , Drug Hypersensitivity , Hospitals
8.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 2(4): 399-404, out.dez.2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1380985

ABSTRACT

Nas últimas décadas tem se observado aumento da prevalência das doenças alérgicas em todo o mundo. Embora a história clínica seja considerada de grande importância na suspeita de uma doença alérgica, resultados falso-positivos podem ser observados quando se utiliza apenas dados da anamnese. Com isso, indicadores mensuráveis utilizados para examinar quaisquer aspectos da doença tornam-se essenciais. A dosagem de imunoglobulina E total (TIgE), assim como painéis que contemplam alérgenos de maior prevalência na população estudada, podem funcionar como testes de triagem e facilitar o futuro diagnóstico de uma doença alérgica, ou na exclusão deste. Nesta revisão, são abordados os diferentes testes de triagem para doenças alérgicas (PhadiatopEuropa®, PhadiatopInfant ®, PhadiatopUSA®) na avaliação de crianças e adolescentes com história médica de alergia. Os testes de triagem não diagnosticam doenças alérgicas. Uma vez positivo, o encaminhamento ao especialista deve ser realizado.


In recent decades, the prevalence of allergic diseases has increased worldwide. Although medical history is considered of great importance in the suspicion of an allergic disease, false-positive results may be observed when anamnesis data are used alone. Thus, measurable indicators used to examine any aspects of a disease have become essential. Total immunoglobulin E (TIgE) measurement as well as panels containing allergens prevalent in the population under study may serve as screening tests and facilitate later diagnosis of an allergic disease. This review addresses the use of different screening tests for allergic diseases (PhadiatopEurope®, PhadiatopInfant®, and PhadiatopUSA®) in the evaluation of children and adolescents with medical history of allergy. Screening tests do not diagnose allergic diseases. If positive, the patient should be referred to a specialist.


Subject(s)
Humans , Immunoglobulin E , Allergens , Laboratory Test , Hypersensitivity , Patients , Diagnosis , Medical History Taking
10.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 2(1): 7-38, jan.mar.2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1380742

ABSTRACT

A alergia alimentar é definida como uma doença consequente a uma resposta imunológica anômala, que ocorre após a ingestão e/ou contato com determinado(s) alimento(s). Atualmente é considerada um problema de saúde pública, pois a sua prevalência tem aumentado no mundo todo. É um capítulo à parte entre as reações adversas a alimentos, e de acordo com os mecanismos fisiopatológicos envolvidos, essas reações podem ser imunológicas ou não-imunológicas. Em geral, a alergia alimentar inicia precocemente na vida com manifestações clínicas variadas na dependência do mecanismo imunológico envolvido. A anafilaxia é a forma mais grave de alergia alimentar mediada por IgE. Conhecimentos recentes permitiram a melhor caracterização da Síndrome da enterocolite induzida por proteína alimentar (FPIES), assim como da esofagite eosinofílica. Vários fatores de risco, assim como novos alérgenos alimentares, têm sido identificados nos últimos anos. Tomando-se como ponto de partida o "Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2007" foi realizada revisão e atualização dos conceitos apresentados por grupo de alergologistas, gastroenterologistas, nutrólogos e pediatras especializados no tratamento de pacientes com alergia alimentar. Novos conceitos foram apresentados sobretudo pela melhor caracterização. O objetivo desta revisão foi elaborar um documento prático capaz de auxiliar na compreensão dos mecanismos envolvidos na alergia alimentar, assim como dos possíveis fatores de risco associados à sua apresentação, bem como sobre a sua apresentação clínica.


Food allergy is defined as a disease resulting from an anomalous immune response that occurs after ingestion of and/or contact with certain foods. It is currently considered a public health problem because of its increased prevalence worldwide. Food allergy is a major entity among adverse reactions to foods; depending on the pathophysiological mechanisms involved, these reactions may be immunological or non-immunological. In general, food allergy starts early in life with varied clinical manifestations depending on the immune mechanism involved. Anaphylaxis is the most severe form of IgE-mediated food allergy. Recent knowledge has allowed to better characterize food protein-induced enterocolitis syndrome (FPIES), as well as eosinophilic esophagitis. Several risk factors as well as new food allergens have been identified in recent years. Taking the 2007 Brazilian Consensus on Food Allergy as a starting point, the concepts presented were reviewed and updated by a group of allergologists, gastroenterologists, nutrologists and pediatricians specialized in the treatment of patients with food allergy. The objective of this review was to develop a hands-on document capable of helping improve the understanding of the mechanisms involved in food allergy, possible associated risk factors, as well as clinical presentation.


Subject(s)
Humans , Societies, Medical , Allergens , Consensus , Allergy and Immunology , Food , Food Hypersensitivity , Adverse Food Reactions , Anaphylaxis , Patients , Syndrome , Therapeutics , Immunoglobulin E , Proteins , Records , Public Health , Prevalence , Milk Hypersensitivity , Latex Hypersensitivity , Diagnosis , Eating , Enterocolitis , Eosinophilic Esophagitis , Nut and Peanut Hypersensitivity , Immunity
11.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 2(1): 39-82, jan.mar.2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1380745

ABSTRACT

Na última década o conhecimento sobre a etiopatogenia da alergia alimentar (AA) avançou muito. A identificação de novas formas clínicas de apresentação, aliada à aquisição de novos métodos laboratoriais, possibilitaram a realização do diagnóstico etiológico de modo mais preciso, sobretudo quanto à reatividade cruzada entre alimentos e mesmo na identificação de marcadores indicativos de formas clínicas transitórias, persistentes e quadros mais graves. A padronização dos testes de provocação oral permitiu a sua realização de forma mais segura e possibilitou a sua inclusão entre as ferramentas disponíveis para uso na confirmação etiológica da AA. Apesar disso, a exclusão do alimento responsável pelas manifestações clínicas continua sendo a principal conduta terapêutica a ser empregada. Entre os pacientes alérgicos às proteínas do leite de vaca, a disponibilidade de fórmulas especiais, por exemplo parcialmente hidrolisadas, extensamente hidrolisadas à base da proteína do leite de vaca e fórmulas de aminoácidos, tem facilitado o tratamento substitutivo do leite de vaca para esses pacientes. A abordagem atual da anafilaxia é revisada, uma vez que os alimentos são os principais agentes etiológicos em crianças. Avanços na conduta de algumas manifestações gastrintestinais também são abordados. Na atualidade, a imunoterapia oral tem sido cada vez mais utilizada. A aquisição de novos agentes, os imunobiológicos, também são apresentados à luz das evidências científicas e clínicas atuais. Considerações sobre história natural da AA, assim como sobre formas de prevenção da AA também são abordadas. Em conclusão, o Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar de 2018 objetivou rever os métodos diagnósticos e esquemas de tratamento disponíveis e empregados no acompanhamento de pacientes com AA, visando a melhor abordagem terapêutica desses pacientes.


Over the last decade, knowledge about the etiopathogenesis of food allergy (FA) has advanced a great deal. The identification of new clinical presentations, associated with the acquisition of new laboratory methods, have made the diagnostic process more accurate, especially with regard to cross-reactivity between foods and the identification of biomarkers suggestive of transitory, persistent clinical forms and/or more severe manifestations. The standardization of oral provocation tests has made their performance safer and has allowed their inclusion among the tools available for use in the etiological confirmation of FA. Despite this, exclusion of the food involved in the clinical manifestations remains as the main therapeutic strategy. Among patients allergic to cow's milk proteins, the availability of special formulas, e.g., partially hydrolyzed and extensively hydrolyzed cow's milk protein-based formulas, in addition to amino acid formulas, has facilitated the introduction of substitute formulas for these patients. The current approach to anaphylaxis is reviewed, since food is the major etiological agent in children. Advances in the management of some gastrointestinal manifestations are also addressed. Currently, oral immunotherapy has been increasingly used. The acquisition of new agents, namely, immunobiological agents, is also described in light of current scientific and clinical evidence. Considerations on the natural history of FA, as well as on ways how to prevent FA, are addressed. In conclusion, the 2018 Brazilian Consensus on Food Allergy aimed to review the diagnostic methods and treatment schemes available and used in the follow-up of patients with FA, with a view to adopting the best possible therapeutic approach to these patients.


Subject(s)
Humans , Signs and Symptoms , Consensus , Allergy and Immunology , Food , Food Hypersensitivity , Anaphylaxis , Immunotherapy , Patients , Pediatrics , Reference Standards , Societies, Medical , Therapeutics , Immunoglobulin E , Biomarkers , Milk Hypersensitivity , Knowledge , Diagnostic Techniques and Procedures , Soy Foods , Disease Prevention , Amino Acids , Methods , Milk Proteins
12.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 2(1): 83-94, jan.mar.2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1380747

ABSTRACT

As doenças alérgicas destacam-se entre as principais doenças crônicas não transmissíveis das últimas décadas. O avanço da biologia molecular, por sua vez, permite melhor compreensão sobre os mecanismos envolvidos na fisiopatologia das doenças, e consequente aprimoramento no diagnóstico. A identificação de componentes alergênicos específicos, recombinantes ou purificados, possibilita um conhecimento mais específico do perfil de sensibilização do paciente alérgico, inferindo informações relevantes na investigação de alergias mediadas por IgE. Paralelamente, a utilização de plataformas multiplex viabiliza a detecção simultânea de dezenas de componentes alergênicos, otimizando a investigação de pacientes polissensibilizados. A compreensão de instrumentos laboratoriais que permitam detectar a presença de IgE, suas vantagens, desvantagens e aplicabilidade clínica são fundamentais para melhor controle do paciente alérgico e manejo terapêutico. Esta revisão tem como objetivo descrever os principais dados publicados sobre o papel das plataformas multiplex (ImmunoCAP ISAC®) em diferentes situações clínicas relacionadas a doenças alérgicas.


Allergic diseases have been among the most common chronic non-communicable diseases over the past decades. Advances in the field of molecular biology, in turn, have allowed to better understand the mechanisms involved in the pathophysiology of allergic diseases and thus improve diagnosis. The identification of specific recombinant or purified protein components enables a deeper knowledge of the sensitization profile of allergic patients, suggesting relevant information when screening for IgE-mediated allergy. In the meantime, multiplex platforms allow simultaneous detection of several protein components, optimizing the investigation of polysensitized patients. Understanding laboratory tools that are able to detect the presence of IgE, their advantages, disadvantages and clinical applicability, is paramount to improve symptom control and therapeutic management in allergic patients. In this review, we aimed to describe the main data available on the role of multiplex platforms (ImmunoCAP ISAC®) in different allergy-related clinical situations.


Subject(s)
Humans , Asthma , Immunoglobulin E , Mass Screening , Latex Hypersensitivity , Dermatitis, Atopic , Eosinophilic Esophagitis , Rhinitis, Allergic , Anaphylaxis , Molecular Biology , Research , Therapeutics , Allergens , Knowledge , Diagnosis , Food Hypersensitivity
13.
Rev. paul. pediatr ; 29(3): 415-422, set. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-601114

ABSTRACT

OBJETIVO: Revisar os principais protocolos de padronização para o teste de provocação oral aberto aplicado a crianças com suspeita de alergia ao leite de vaca mediada por imunoglobulina E. FONTES DE DADOS: Foram selecionados artigos publicados, nos últimos dez anos, nas bases de dados Medline, Lilacs e SciELO, utilizando-se os descritores de assunto: "hipersensibilidade alimentar", "leite de vaca", "alergia ao leite de vaca", "teste de provocação oral", "crianças" e "diagnóstico". SÍNTESE DOS DADOS: O teste de provocação oral é o método mais fidedigno para estabelecer ou excluir o diagnóstico de alergia alimentar e sua forma aberta pode ser a primeira opção, quando apenas reações objetivas são esperadas. O local para realizar o teste deve possuir todos os recursos para tratamento de emergência. Como preparo, o paciente deve seguir dieta de exclusão do alimento suspeito e descontinuar o uso de medicamentos que possam interferir no resultado do teste. Habitualmente, utilizam-se 8 a 10g de leite em pó ou 100mL de leite fluido, oferecidos em volumes progressivos, a intervalos de dez a 60 minutos. Apesar da rigidez do método, ainda existem situações em que há dificuldade de interpretação dos resultados; por isso, médicos bem treinados devem aplicar o teste, sendo cautelosos ao julgarem as reações. CONCLUSÕES: Mesmo considerando as limitações que dificultam a aplicação do teste de provocação oral na prática clínica, a implementação do teste nos serviços de saúde poderia reduzir diagnósticos falsos-positivos de alergias.


OBJECTIVE: To review the main standardization protocols of the open oral food challenge applied to children with suspicion of cow's milk allergy mediated by immunoglobulin E. DATA SOURCE: Medline, Lilacs and SciELO databases were searched for articles published in the last ten years using the following descriptors: "food hypersensitivity", "cow's milk", "cow's milk allergy", "oral food challenge", "children" and "diagnosis". DATA SYNTHESIS: The oral food challenge test is the most reliable method to establish or exclude the diagnosis of food allergy and the open challenge can be the first option when only objective reactions are expected. All medications and equipment needed for emergency treatment should be available. Before being submitted to the test, the patient must follow a diet excluding the suspected food and discontinue the use of medications that may interfere with the results of the test. Usually, it is performed using 8-10g of powdered milk or 100mL of fluid milk, offered in progressive volumes at intervals of ten to 60 minutes. Despite the rigour of the method, there are still situations difficult to interpret. Therefore, well-trained doctors must administer the test, being cautious about their clinical judgment. CONCLUSIONS: Although there are some restrictions in the application of the oral food challenge test with cow's milk in the clinical practice, its implementation in health services could reduce false positive diagnoses of allergies.


Subject(s)
Humans , Child , Milk Hypersensitivity/diagnosis , Breast-Milk Substitutes , Immunoglobulin E
14.
Rev. paul. pediatr ; 28(1): 86-97, mar. 2010. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-552343

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar o papel dos probióticos, prebióticos e simbióticos no equilíbrio do sistema imunológico do lactente, bem como seu efeito preventivo no desenvolvimento de doenças alérgicas na criança. FONTE DE DADOS: A partir do levantamento de todos os ensaios clínicos duplo-cegos e randômicos em seres humanos, publicados nos últimos cinco anos na base de dados Medline e que contivessem unitermos relacionados a prebióticos (oligossacarídeos), probióticos e simbióticos versus hipersensibilidade, analisou-se seu papel quanto à utilização em doenças alérgicas. SÍNTESE DE DADOS: Foram incluídos nesta revisão três trabalhos com prebióticos, os quais utilizaram a mistura GOS:FOS (9:1) em fórmulas infantis em lactentes nos primeiros meses de vida; 24 trabalhos com probióticos, sendo os micro-organismos utilizados na suplementação L. rhamnosus GG, B. lactis, L. casei, L. paracasei, L. reuteri, L. acidophilus, B. longum, B. breve e P. freudenreichii sp., e dois estudos com simbióticos. CONCLUSÕES: Apesar das evidências de benefícios da suplementação precoce de probióticos com algumas cepas específicas, prebióticos e simbióticos na prevenção da dermatite atópica, em crianças de alto risco para alergias, e do uso de probióticos no tratamento das dermatites atópicas moderadas e graves mediadas por IgE, há necessidade de ampliar os estudos quanto ao tempo de observação dos indivíduos suplementados, quanto à segurança e aos efeitos em longo prazo.


OBJECTIVE: To review current evidence about the effects of probiotics, prebiotics and symbiotics on the immune development as well as on the prevention of allergic diseases in children. DATA SOURCES: Randomized, double-blind clinical trials in humans published in the last five years, in the Medline database, containing the following keywords: prebiotics (oligosaccharides), probiotics, symbiotics and hypersensitivity. DATA SYNTHESIS: For this review three papers with prebiotics were included, all of them using a mixture of GOS:FOS (9:1) in infant formula for the first months of life; 24 papers with probiotics, where L. rhamnosus GG, B. lactis, L. casei, L. paracasei, L. reuteri, L. acidophilus, B. longum, B. breve and P. freudenreichii sp. were the tested bacterial strains; and two papers about symbiotics. CONCLUSIONS: Although there are some evidence of benefits of early supplementation with some specific probiotic strains, prebiotics and symbiotics for the prevention of atopic eczema in children with high risk of allergy development, and probiotic use for the treatment of IgE-mediated moderate and severe atopic dermatitis, further research is needed in order to extended the evaluation of supplemented individuals, safety aspects and long term effects.


Subject(s)
Humans , Infant , Dermatitis, Atopic/prevention & control , Hypersensitivity/prevention & control , Oligosaccharides , Prebiotics , Probiotics , Immune System
15.
RBM rev. bras. med ; 67(supl.3)mar. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-553877

ABSTRACT

A síndrome de alergia oral (SAO) é uma condição caracterizada por sintomas alérgicos mediados por IgE, que se restringem à mucosa oral. Em situações em que as manifestações são decorrentes da ingestão de frutas e vegetais em indivíduos sensibilizados aos pólens, o termo mais específico é síndrome pólen-frutas (SPF). Uma vez que as porções proteicas dos alérgenos envolvidos são degradadas pelo calor e enzimas digestivas, os sintomas são imediatos, restringem-se geralmente à cavidade oral e a forma cozida ou processada dos mesmos alimentos costuma ser bem tolerada.

17.
Rev. paul. pediatr ; 25(3): 258-265, set. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-470785

ABSTRACT

OBJETIVO: Revisar os exames laboratoriais disponíveis utilizados no diagnóstico da alergia alimentar mediada ou não por IgE. FONTES DE DADOS: Artigos publicados em base de dados PubMed e Embase (língua inglesa e portuguesa) nos últimos dez anos. As palavras-chave utilizadas como fonte de busca foram "alergia alimentar", "diagnóstico" e "laboratório", isolados e/ou associados. SÍNTESE DOS DADOS: A abordagem diagnóstica das reações alérgicas a alimentos inclui história clínica completa, estudos laboratoriais, dietas de eliminação e desencadeamentos cegos com alimentos. Recentemente, a medida quantitativa de anticorpos IgE específicos a alimentos tem mostrado ser mais preditiva de alergia alimentar sintomática mediada por IgE. Níveis séricos de IgE específica a alimento que excedam os valores diagnósticos indicam que o paciente tem chance maior que 95 por cento de apresentar uma reação alérgica se ingerir o alimento em questão. Estes "valores de decisão" foram definidos para alguns alimentos e resultados inconsistentes são obtidos ao se estudar diferentes populações. Os desencadeamentos com alimento, especialmente o duplo-cego controlado por placebo (DADCCP), representa a maneira mais confiável de estabelecer ou descartar o diagnóstico de hipersensibilidade alimentar. CONCLUSÕES: Número crescente de aquisições tem melhorado o valor preditivo de alguns testes laboratoriais empregados no diagnóstico de alergias alimentares. Entretanto, até hoje, não há teste in vitro ou in vivo que mostre correlação completa com a clínica da alergia alimentar. O DADCCP continua sendo o padrão-ouro no diagnóstico definitivo de alergia alimentar específica. São necessárias, urgentemente, novas abordagens diagnósticas válidadas em pacientes com alergia alimentar confirmada por DADCCP positivo.


OBJCTIVE: Review the available laboratory tests used to assist in the diagnosis of IgE-mediated and non-IgE-mediated food allergy. DATA SOURCES: Papers in English and Portuguese published in PubMed and Embase, in the last ten years. Terms searched were "food allergy", "diagnose" and "laboratory", isolated and/or associated. DATA SYNTHESIS: The diagnostic approach to food allergy reactions includes a good medical history, laboratory studies, elimination diets and blinded food challenges. More recently, the use of a quantitative measurement of food-specific IgE antibodies has been shown to be more predictive of symptomatic IgE-mediated food allergy. Food-specific IgE serum levels exceeding the diagnostic values indicate that the patient is greater than 95 percent likely to experience an allergic reaction if he/she ingests the specific food. Such "decision point values" have been defined just for some foods and inconsistent results were obtained when allergy to the same food was studied in different centers. Food challenges, in particular the double-blind placebo-controlled food challenge (DBPCFC), represent the most reliable way to establish or rule out food hypersensitivity. CONCLUSIONS: A number of recent developments are improving the predictive value of some laboratory tests for the diagnosis of food allergies. However, to date, no in-vitro or in-vivo test shows full correlation with clinical food allergy and the DBPCFC remains the gold standard for the definitive diagnosis of specific food allergies. There is an urgent need for new and fundamentally improved diagnostic approaches, which must be validated in patients with food allergy confirmed by a positive DBPCFC.


Subject(s)
Allergens , Food Hypersensitivity/diagnosis , Hypersensitivity, Immediate , Immunoglobulin E , Clinical Laboratory Techniques
18.
J. pneumol ; 28(3): 155-158, maio-jun. 2002. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-338997

ABSTRACT

É relatado o caso de uma menina de sete anos de idade com infecções de vias aéreas de repetição (otites, pneumonias e sinusites) desde os cinco meses de vida. A avaliação imunológica demonstrou produção inadequada de anticorpos ao Streptococcus pneumoniae após imunização para todos os sorotipos (1, 3, 5, 6, 9 e 14) testados, embora a paciente apresentasse níveis normais de imunoglobulinas. A avaliação radiológica, no momento da admissão, demonstrou presença de atelectasias difusas associadas a bronquiectasias. Após início do tratamento com imunoglobulina endovenosa e fisioterapia respiratória houve esvaecimento gradual até reversão das alterações radiológicas. Demonstrou-se, assim, a importância de um diagnóstico preciso para início de tratamento específico, com melhora gradual do quadro clínico e radiológico, evitando seqüelas pulmonares irreversíveis


Subject(s)
Humans , Female , Child , Breathing Exercises , Immunoglobulins/administration & dosage , Pneumonia, Bacterial/diagnosis , Pneumonia, Bacterial/immunology , Streptococcus pneumoniae/immunology , Antibodies, Bacterial/analysis , Pneumonia, Bacterial/therapy , Recurrence
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